Sociedade em rede: Cibercultura.

Fonte da Imagem: Comunidade Sebrae. Disponível em: https://comunidadesebrae.com.br/tudo-sobre-marketing-digital/entrevista-cibercultura-a-nova-linguagem-do-consumo

    Na aula realizada no dia 15 de julho, intitulada sociedade em rede, discutimos o texto "Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época" do Professor e pesquisador brasileiro André Lemos, da faculdade de comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Como o modulo sociedade em rede foi dividido em duas aulas, irei disponibilizar as minhas impressões e experiências em duas postagens. 

    Em seu texto o André Lemos trás algumas definições, sendo a primeira delas sobre cibercultura em que ele determina como sendo tecnologias digitais empregadas na contemporaneidade de modo que favoreça a manipulação de dados pelos humanos. Assim entendemos que é algo presente, que já está acontecendo, muito distante da utopia. O que achei bem legal. 

    Dentre os seus benefícios o André coloca a facilidade em se emitir e receber informação em tempo real como uma das mais fascinantes. Isso se dá em virtude da criação de novos formas de captação e emissão de informação, seja escrita, sonora e imagética. Podendo alcançar qualquer lugar do planeta. Mas como nem tudo são flores, a cibercultura também dá lugar para desigualdade. Isso porque se pararmos para pensar que se a  mídia impressa já era lida por somente uma minoria e visto que a maioria não tem acesso a internet, celular, etc. Ou quando tem, não se tem tanta qualidade. O que vai gerar uma exclusão digital. 

    Outro beneficio apontado pelo pesquisador, é o simples fato de podermos escolher como receberemos a informação, o que se for visto sem um olhar mais rebuscado da desigualdade parece ser esplêndido. Ligado a isso temos o desenvolvimento de novas formas de comunicação como por exemplo e-mails, chats, fóruns, web blogs, etc. Bem como também do aprimoramento de vetores de informação já existentes, surgindo as TVs online, rádios online, revistas e sites.

    Assim, por consequência chegamos a uma outra definição de cibercultura. A de que a cibercultura é um a junção de novos métodos que facilitam e revolucionam a comunicação com outras pessoas e com o mundo. Por meio da migração para novos formatos e da comunicação bidirecional sem controle de conteúdo. Surge então a sociedade da informação.

    Uma área em que podemos citar essa revolução é área artística, uma vez que a cibercultura propicia uma maior inserção em exposições e audições, por meio da navegação, interatividade e da simulação. Hoje sé é possível visitar um museu de forma totalmente virtual. Fantástico.

    Desse modo o André Lemos estabelece três leis:

1. Reconfiguração: Onde surgem novos métodos de comunicação, novas práticas midiáticas, entre outros.
2. Liberação do polo de emissão: Os novos formatos de comunicação, sites, blogs, e-mails, comunidades virtuais, etc.
3. Conectividade: A fantástica possibilidade de se estar só sem estar isolado.

Continua...