Objeto Artístico e Número de Ouro.
O terceiro encontro do componente iniciou com uma dinâmica de aula sugerida pelo professor. O objetivo era o seguinte: pensar em algo que fosse pessoal para nós e que na nossa concepção significasse uma obra de arte, baseando nossa escolha nas discussões das aulas anteriores acerca do que é arte.
Muitos colegas citaram poemas, álbuns de artistas, fotografias, pinturas e entre outras coisas. Eu, porém, surpreendi (acredito que sim) ao relatar que meu bem pessoal que considerava como uma obra de arte era a Bíblia - isso mesmo você não leu errado - a Bíblia Sagrada.
Meu entendimento era de que seria algo que eu considerasse como obra de arte e para mim a Bíblia vai muito além disso, tanto como obra literária, como pelo sentimento que ela disperta em mim, como a forma que relata tudo que vivemos atualmente e tudo que ela representa, quanto pelo conteúdo que ela carrega. Tudo isso me fascina e para mim uma obra de arte brinca com o fascínio da pessoa que entra em contato com ela.
Acredito que outro fator que justifica a minha escolha é o de que, conforme discutimos na aula anterior, a definição de arte é relativa e que não existe apenas uma, o que de certa forma a torna pessoal, ou seja, ainda que alguns discordem é o que eu julgo como obra de arte. E com isso não tô afirmando e nem tornando incontestável, apenas é o que EU acho.
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- Número de Ouro:
Nesta aula também vimos um pouco mais acerca do homem Vitruviano, desenho feito pelo Leonardo da Vinci em um de seus diários que tem como base escritos do arquiteto romano Vitrúvio que na sua série de dez livros conhecida como de architectura, lá no terceiro livro, descreve algumas proporções do corpo humano masculino.
De maneira geral o desenho mostra um homem dentro de um círculo e de um quadrado, com os braços e pernas em duas posições diferentes (sobrepostas) coisa que Vitrúvio havia tentado fazer, mas que somente da Vinci conseguiu fazer de maneira correta, matematicamente falando. O nosso objeto de estudo no homem Vitruviano foi a proporção e simetria do corpo humano e em um dado momento da aula medimos uns aos outros para vermos quais de nós, em termos de proporção, nos aproximávamos do número de ouro (aproximadamente 1,618) e para isso o professor utilizou uma tabela no excel que dava o resultado final do algoritmo matemático.
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Foi interessante esse momento pois algumas medidas e proporções batiam com as medidas do homem Vitruviano e a proporção de alguns colegas se assemelhavam, o que mostrava que um era proporcional ao outro. É interessante descobrir também que existe matemática onde menos imaginamos.
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